O centro da cidade mudou esta semana, mais uma vez de cara.
A acrescer à construção do Fórum Barreiro, chegam agora as obras do antigo Mercado 1º de Maio, o que significa que teremos de nos habituar a conviver com pequenos incómodos que facilmente serão esquecidos quando estas duas novas estruturas abrirem as portas aos Barreirenses.
A acrescer à construção do Fórum Barreiro, chegam agora as obras do antigo Mercado 1º de Maio, o que significa que teremos de nos habituar a conviver com pequenos incómodos que facilmente serão esquecidos quando estas duas novas estruturas abrirem as portas aos Barreirenses.
Quem seguramente não esquecerá tão depressa este período, se eventualmente lhe conseguirem sobreviver, serão os vendedores do Mercado 1º de Maio que estão a pagar bem cara a sua deslocalização, sentindo na pele, mais do que todos nós, o preço da modernidade.
Longe da vista dos Barreirenses, foram, no dia a dia, facilmente substituídos pelas pequenas superfícies comerciais do centro da cidade, e aos fins-de-semana pelos hipermercados da zona circundante.
Posso e tenho comprovado este facto como espectadora privilegiada, da janela da minha casa, e ainda presencialmente.
"40 euros por dia, não dá para os gastos", dizia-me outro dia uma das vendedoras...continuava ainda a mesma senhora, "ao fim-de-semana o movimento é maior mas nada que se compare com o antigamente, não sei onde vamos parar".
Que solução tem para esta gente o Executivo do PCP, que consciente desta situação, fez, ainda por cima, subir as taxas que estes pequenos comerciantes são obrigados a pagar?
Com a abertura do Fórum Barreiro, ironicamente a inicial localização do novo Mercado 1º de Maio, prevista para daqui a poucos meses, estes comerciantes ficarão não só longe da vista, como cada vez mais longe da bolsa dos Barreirenses.
Longe da vista dos Barreirenses, foram, no dia a dia, facilmente substituídos pelas pequenas superfícies comerciais do centro da cidade, e aos fins-de-semana pelos hipermercados da zona circundante.
Posso e tenho comprovado este facto como espectadora privilegiada, da janela da minha casa, e ainda presencialmente.
"40 euros por dia, não dá para os gastos", dizia-me outro dia uma das vendedoras...continuava ainda a mesma senhora, "ao fim-de-semana o movimento é maior mas nada que se compare com o antigamente, não sei onde vamos parar".
Que solução tem para esta gente o Executivo do PCP, que consciente desta situação, fez, ainda por cima, subir as taxas que estes pequenos comerciantes são obrigados a pagar?
Com a abertura do Fórum Barreiro, ironicamente a inicial localização do novo Mercado 1º de Maio, prevista para daqui a poucos meses, estes comerciantes ficarão não só longe da vista, como cada vez mais longe da bolsa dos Barreirenses.