quinta-feira, 8 de maio de 2008

Humberto Delgado, o General sem medo...

Foi ontem lançada na Assembleia da República, a primeira biografia de Humberto Delgado da autoria do seu neto, Frederico Delgado Rosa.
A obra resulta de sete anos de investigação e reúne nas suas 1300 páginas, a vida do homem que protagonizou o sonho de tantos portugueses de derrubar o regime da ditadura em Portugal, sendo, nesta conjuntura, candidato às eleições democráticas de 1958.

Os seus discursos constituíram verdadeiros desafios ao regime e às forças policiais, e a sua campanha eleitoral foi marcada por grandes comícios de norte a sul do país, tendo os seus apoiantes sido vítimas de numerosas perseguições e intimidações.

É assasinado em Badajoz no dia 13 Fevereiro de 1965, vítima de uma cilada montada pela PIDE.
O regime nunca reconheceu as responsabilidades deste crime e "montou" a mais grotesca farsa judicial de todos os tempos.

"O General Humberto Delgado não foi assassinado com um único tiro de pistola, como foi difundido na época. Relatórios de autópsia devidamente reconhecidos provam que a sua morte resultou de um espancamento bárbaro", refere, indignado , Frederico Delgado Rosa.

Célebre pela frase "Obviamente, demito-o", Humberto Delgado é um símbolo da história do Portugal Contemporâneo renascendo neste livro que, num tom apaixonado, narra factos intimistas, até hoje vedados aos jornalistas.

Uma obra a não perder...


4 comentários:

São disse...

Viva Humberto Delgado e tudo quanto representa na luta pela liberdade!
Abraços, linda!

Ana Gomes da Silva - Capikua disse...

Querida Amiga,

Nunca é demais lembrar os mais esquecidos enaltecendo os que foram importantes na conquista da liberdade.

Quanto ao livro em si, ando com "birra" como os meninos pequenos...
Enquanto não comprar não descanso ;))

Beijinho e bom fim de semana

Zé do Barreiro disse...

Sou/fui, por mera coincidência, o seu visitante nº 2000.

Parabéns.

Zé.

Ana Gomes da Silva - Capikua disse...

Caro Zé,

É/foi, de facto uma feliz coincidência.

Obrigada pelas suas palavras que entendi como de encorajamento.

Volte sempre, a casa é sua.

Ana Rocha